Conecte-se com startups
As corporações podem estar deixando muitas oportunidades de lado por não estabelecer estratégias efetivas de conexão com o ecossistema de startups e todo aprendizado que a economia digital pode gerar na expansão de mercado.
Nascida no Grupo Ser Educacional, a Overdrives construiu uma estratégia que viabilizou a geração de valor pela atração de startups multissetoriais, criando uma conexão que vai muito além do investimento e do potencial de retorno financeiro.
O impacto do digital
nos últimos 10 anos as discussões sobre transformação digital ganhou uma posição de relevância e recorrência, muito pela necessidade de trazer um pouco da mentalidade digital para estruturas ditas tradicionais.
hoje entendemos que muitas corporações já derma início, de alguma forma, aos seus processos de transformação digital, o que nos faz questionar nosso amadurecimento digital. o mercado digital é, acima de tudo, dinâmico e ágil, por isso não é suficiente fazer uma transformação digital, é preciso manter e amadurecer as ações a partir dos conceitos digitais.
a transformação digital foca em discutir as estratégias operacionais a serem adotadas pelas corporações, criando um cenário aberto a novos processos baseados numa cultura de relações mais horizontais, voltadas as muitas formas de inovação que mantenham potencial de competitividade.
o papel da inovação é ser um provocador ao que é aceito como estável, uma vez que as novas dinâmicas de mercado não permitem mais projeções de estabilidade nos bens e serviços entregues ao mercado.
já o amadurecimento digital versa sobre a construção de uma autoridade corporativa no meio digital, uma junção das relações estabelecidas com o ambiente digital com a capacidade de estabelecer releituras sobre os padrões do mercado original. isso ganha força nas corporações que estabelecem uma estratégia de relacionamento com o ecossistema de startups.
o desafio é estabelecer uma relação ganha-ganha com empresas que se desenvolvem com uma mentalidade diferente das corporações.
o impacto do digital está associado às camadas do negócio, desde a estruturas operacionais até a entrega de valor ao mercado. isso só é possível com um processo coordenado por quem consegue estabelecer uma interceção entre o que é feito nas corporações e o que está acontecendo no ecossistema de startup, dai a importância de trazer essa especialidade para dentro do negócio.
Como preparar a corporação
o ponto de partida é estabelecer uma visão de futuro que decorre do entendimento profundo sobre os movimentos do mercado original. a partir desse entendimento é possível estabelecer objetivos que mantenham a corporação competitiva nesse mercado e o que disso precisa se conectar com oportunidades digitais.
todo processo de mudança precisa ser projetado para o médio e longo prazos, são execuções que precisam de tempo para começar a gerar resultados relevantes.
toda corporação que quer se reinventar pelo digital pode partir da ênfase sobre essas quatro áreas estratégicas (e comuns as corporações):
- a cultura interna
- o relacionamento com o mercado
- o desenvolvimento tecnológico
- as estratégias de inovação
essas áreas estarão sempre conectadas aos objetivos estratégicos que derivam da visão de futuro. assim temos três camadas base para preparar a corporação às novas oportunidades. a primeira é o vetor diretor, a segunda são as bases do negócio e a terceiras são as áreas de execução coordenada.
contudo, tudo gira em torno da cultura!
estabelecer uma cultura aberta às novas oportunidades de mudança interna ou externa e estratégias de adaptação sobre as dinâmicas do mercado é fundamental para suportar qualquer processo de transformação ou amadurecimento digital.
sem as pessoas não é possível desenvolver nada relevante nem sustentável, por isso priorizar a qualidade das relações internar pode ser um dos fatores chave desse processo.
Primeiros passos da inovação
a inovação não é um elemento estático nem fala só das capacidades externas que precisam ser incorporadas ao negócio. os conceitos de inovação interna, inclusive, podem ser desenvolvidos exclusivamente com o time atual, identificando diversos pontos de melhoria incremental ou até mudanças absolutas no negócio.
antes de falar sobre inovação é importante considerar a distinção entre o ambiente interno ao negócio e o ambiente externo, além de entender que existem oportunidades tanto no mercado original quanto na expansão de mercados diversos.
1️⃣ inovação interna
baseada no melhor uso das capacidades internos ao negócio como motor da inovação, partindo da mudança de processos operacionais e estratégicos que apresentam uma cultura baseada no relacionamento horizontal, transparente e aberto às propostas de melhoria e mudança. quando bem coordenados, os processos de inovação interna podem acelerar o amadurecimento da corporação no mercado original.
2️⃣ inovação de dentro para fora
entendimento do que está sendo feito dentro de casa, mas tem potencial para impactar o mercado (muitas vezes mercados diferentes do original). para isso é importante ter processos de identificação e análise desses novos produtos e construir times com autonomia para operacionalizar a criação e desenvolvimento desse novo negócio.
3️⃣ inovação de fora para dentro
estratégia de se tornou popular com o open innovation, onde as corporações abrem seus desafios internos para o mercado oferecer soluções inovadoras e efetivas. nesse caso o importante é ter processos internos com responsabilidade que vão da identificação (e priorização) dessas demandas até o acompanhamento das relações estabelecidas com o mercado externo.
4️⃣ inovação externa
pensada para estabelecer a corporação no ecossistema de startups, apoiando negócios e expandindo as oportunidades de retorno com cases de sucesso incorporados ao portfólio. aqui a corporação precisa ser ativa na relação com startups, apresentando programas e processos que identificam e conectam com oportunidades que podem (ou não) atender demandas internas, aqui o fator chave é o potencial de sucesso dos negócios externos.
Estabeleça relação com startups
mais que uma relação de consumo, as corporações podem ser as startups como um fonte de oportunidades e expansão da presença de mercado a partir de produtos que não dependem do core business e deixam a visão tradicional do negócio de lado.
para que isso faça sentido é necessário ter uma operação construída para executar esse tipo de novo negócio, sem oferecer risco ao desenvolvimento das empresas externas. para isso é bom atrair capacidades externas que não herdem vícios corporativos para diminuir as barreiras de acesso ao ecossistema de startups.
3 formas de conectar as corporações e as startups:
1️⃣ startup como empresa fornecedora
o modelo de relacionamento comercial mais comum, mas não significa que será simples pela diferença na natureza das empresas. por isso é preciso ter um processo de avaliação, teste e contratação específico para startups.
uma boa forma de executar é entender as demandas como desafios e permitir que as startups façam provas de conceito que validem o potencial de eficiência da solução, frente ao desafio proposto. esse processo é uma das bases do open innovation.
2️⃣ investimento em startups
criar um portfólio de startups investidas (especialmente quando não há interesse de compra) abre um novo posicionamento de mercado, uma vez que estabelece a conexão efetiva com novos negócios e o potencial de se desenvolverem nos mercados alvo.
o foco aqui é construir uma estratégia efetiva de avaliação e conexão com oportunidades relevantes, oferencendo não só apoio financeiro, mas toda uma estrutura de apoio que suporte um desenvolvimento consistente dessas startups. a criação de um portfólio investido tem a ver com o interesse das corporações tratarem novos negócios como posicionamento estratégico.
3️⃣ compra e integração de startups
as estratégias de aquisição de startups tem ganhado força do movimento crescente de CVC (corporate venture capital), onde as corporações investem em startups que se conectam aos objetivos e ao core bsiness. investimento que identifica o potencial de sucesso do negócio e pode se tornar uma proposta de compra e integração.
dessa forma as estratégias do CVC se conectam as do setor de M&A, aumentando as chances de atração de negócios com potencial de sucesso no mercado.
Foque no amadurecimento digital
use conhecimento especializado para gerar resultados mais relevantes. criar um bom relacionamento com o ecossistema de startups vai além de ter demandas de contratação e formas de gerar provas de conceito, é preciso entender o contexto, a visão de futuro e os objetivos para estabelecer uma interceção que faça sentido no médio e longo prazo.
hoje a Overdrives está fornecendo um portfólio de serviços que podem encurtar a distância entre seus objetivos o que o está sendo executado no ecossistema de startups. fale conosco para entender o que faz mais sentido ao momento e às projeções da sua corporação.